História

Escola de Pedro Nunes

História

Sita na Rua Saraiva de Carvalho, entre as ruas Ferreira Borges e Silva Carvalho, a Escola ocupa 2 pisos com uma área a rondar os 1.300 m2, num edifício de traça antiga. Ao serviço dos alunos, dispõe de 9 salas de aulas, ginásio, sala de música, biblioteca, sala de informática, laboratório de ciências, refeitório e casas de banho. Como espaços de apoio, tem sala de professores, gabinete de direção e secretaria, copa e arrecadações. Como zonas de lazer, a Escola tem 2 espaços, sendo um ao ar livre e o outro coberto.

Tendo como patrono Pedro Nunes, uma das mais brilhantes figuras mundiais do séc. XVI no campo científico, por esta Escola passaram e iniciaram a sua formação, crianças e jovens alguns dos quais se tornaram prestigiadas figuras da vida nacional, no campo das letras, das ciências, da música e da política.

Fundada na primeira metade do século XX – 1933 pelo Professor Adrião Castanheira, destinava-se a alunos do sexo masculino do ensino primário e secundário; 25 anos depois, dois distintos Professores, Pedro Jaime Ennes Franco e Jorge Pires de Lima conferiram-lhe o prestígio do seu saber e da sua prática e reformularam o ensino, que passou a ser Liceal feminino. Anos mais tarde, após 1974, passou a ensino misto com o Pré-Escolar, 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico.

No início da década de 90, sob a Direção de Isabel Saldanha da Gama Costa Martins, foi introduzida no seu ensino diário, a utilização da informática e dos computadores, estudo do inglês, das ciências da natureza, da música e das artes, numa prática metodológica aplicada aos saberes curriculares, hoje reconhecida como o que de melhor e mais atual se pratica na União Europeia.

Sendo uma Escola dinâmica e viva, está pronta a enfrentar novos desafios que vão sendo sucessivamente concretizados pela vontade e dinamismo de quem faz da educação e do ensino a sua vida.

março, 2024

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O nosso patrono: Pedro Nunes (1502-1578)

QUEM FOI?

Foi um dos maiores vultos científicos do seu tempo. Contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da navegação teórica.
Foi cosmógrafo-mor do reino.
Foi ainda inventor de vários instrumentos de medida, incluindo o “anel náutico”, o “instrumento de sombras”, e o nónio (Instrumento de matemática, para medir com máxima exatidão as frações de uma divisão numa escala graduada). Este invento foi introduzido num outro que avaliava a posição dos astros e a sua altura acima do horizonte, o Astrolábio.
Em 1544 foi-lhe confiada a cátedra de matemática da Universidade de Coimbra, a maior distinção que se podia conferir, no país, à época, a um matemático.

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